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Sedentarismo está na origem de cinco milhões de mortes por ano!
Saúde e Bem estar
O sedentarismo e a falta de exercício físico estão relacionados com um maior risco de doenças e em causa estão cinco milhões de mortes por ano em todo o mundo. Esta é a conclusão de um artigo, denominado por “A sporting chance: physical activity as part of everyday life“, publicado na revista científica The Lancet.
Na semana marcada pelo início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a revista The Lancet publicou uma série de estudos e ensaios sobre a importância da atividade física e os riscos de sedentarismo para a saúde pública que foram agravados pela pandemia da covid-19.
A revista sustém que a falta de exercício físico regular está relacionado com um maior risco de contrair doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cancro. Refere ainda que os custos associados com este tipo de doenças, rondam os 54 mil milhões de dólares por ano.
“Desde 2001, que não houve melhora nos níveis globais de atividade física. Mais de um quarto (1,4 bilhão) da população adulta mundial era fisicamente inativa em 2016, colocando-a em risco de doenças não transmissíveis (DNTs) e mortalidade prematura. Há a necessidade urgente de aumentar os níveis de atividade física, com adolescentes e pessoas com deficiência entre as populações com menor probabilidade de receber o apoio necessário para cumprir as diretrizes de atividade física da OMS”, indica um desses estudos.
A The Lancet recorda que durante os períodos de confinamento, por causa da covid-19, o exercício físico foi considerado essencial por diversos governos.
“O exercício durante os confinamentos era considerado uma atividade essencial por muitos governos em todo o mundo – a atividade física era considerada tão essencial quanto comida, abrigo e a procura por atendimento médico. As primeiras campanhas do governo durante a covid-19 incentivaram as pessoas a saírem e a exercitarem-se. A revista questiona ainda o porquê dos governos não se comprometerem a promover a atividade física como uma necessidade humana essencial e independente da covid-19.
Para os investigadores dos estudos da revista The Lancet, pelos menos duas horas e meia de exercício físico semanal representam benefícios para a saúde cardiovascular, mental e muscular.